O MeuCurso promoveu na última segunda-feira (16) uma discussão sobre o racismo dentro das carreiras jurídicas e as ações afirmativas das últimas décadas que visam diminuir o abismo econômico, social e de oportunidades entre brancos e pessoas pretas. Durante a live, foi possível apoiar #Ação342 e doar para o Amapá.
Embora cerca de 54% da população brasileira se declare preta ou parda, esse número não é representativo dentro da Justiça brasileira. De acordo com levantamento de 2018 do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o perfil dos magistrados brasileiros mostra que a maior parte se declara branca (80,3%), enquanto 18% se dizem negros (16,5% pardos e 1,6% pretos). A cada dez magistrados, apenas dois são negros. O levantamento aponta que o perfil da magistratura brasileira é de homem, branco, católico, casado e com filhos.
O debate contou com Akhenaton Nobre, delegado de polícia do Estado de São Paulo, pós graduado em Direito Penal e Processual Penal na PUC SP e formado em investigação e proteção a dignatários pela Miami Police Department; Simone Henrique, advogada e pesquisadora em São Paulo, Mestra em Direitos Humanos (FDUSP) e especialista em Compliance (IBCCRIM-Coimbra); Benedito Mariano, sociólogo, Mestre em Ciências Sociais pela PUC SP; Mário Augusto Malaquias, Procurador de Justiça, secretário especial de Políticas Cível e Tutela Coletiva; e Patrícia Ramos, mestre em Ciências Jurídico Laborais pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e atualmente juíza titular da 69 VT-SP, além de integrante das comissões de Diversidade e Igualdade e Combate ao Assédio Moral, ambas do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª. Região.
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