Nos últimos anos, o debate sobre os direitos das mulheres tem ganhado maior visibilidade no Brasil, mas o avanço real ainda é um grande desafio. Enquanto leis importantes foram aprovadas e iniciativas de conscientização se multiplicaram, os indicadores sociais revelam um cenário que ainda demanda atenção urgente, e principalmente, ação qualificada.

O Brasil continua entre os países com altos índices de violência contra a mulher. Em 2024, foram registrados mais de 1.450 casos de feminicídio, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Governo Federal. Casos de violência doméstica, assédio no trabalho, desigualdade salarial e discriminação de gênero permanecem como realidade cotidiana para milhões de brasileiras.

Além da violência, há também desafios estruturais que dificultam o acesso pleno das mulheres a direitos fundamentais. Mesmo com formação superior, muitas mulheres enfrentam obstáculos na progressão de carreira, especialmente em áreas como o Direito, onde a atuação ainda é majoritariamente masculina em posições de destaque. Dados do IBGE revelam que mulheres recebem cerca de 20,7% menos que homens em cargos similares, mesmo em ambientes corporativos que adotam políticas de equidade.

Nesse cenário, é cada vez mais urgente a formação de profissionais preparados para compreender a complexidade dessas questões e agir de forma técnica, ética e comprometida com a transformação social. O Direito das Mulheres não é apenas uma especialização acadêmica, é uma ferramenta concreta de justiça e equidade, capaz de transformar estruturas e realidades.

Depoimentos de profissionais na área
Para entender melhor a importância desta especialização, convidamos as professoras advogadas do MeuCurso para compartilhar as vivências e desafios da defesa dos direitos das mulheres. A advogada e gestora Cristiane Faria ressaltou a importância dos Direitos das Mulheres na sua atuação jurídica:

“A especialização em Direito das Mulheres impacta profundamente minha atuação como advogada e gestora, pois amplia não apenas meu repertório técnico, mas também minha sensibilidade para lidar com questões jurídicas que envolvem desigualdades estruturais de gênero. Esse conhecimento me permite oferecer um atendimento mais humanizado, assertivo e alinhado com os princípios da dignidade, equidade e justiça social.

Como gestora, essa formação me capacita a liderar equipes com um olhar mais atento à diversidade e à inclusão, promovendo um ambiente profissional mais empático e consciente das múltiplas realidades vividas por mulheres, inclusive dentro do sistema de justiça. Na prática, a especialização fortalece minha atuação estratégica tanto na prevenção quanto na resolução de conflitos que envolvem direitos femininos, além de reforçar meu compromisso com uma advocacia transformadora, que contribui para o avanço da cidadania feminina e o enfrentamento à violência de gênero”, explicou Cristiane.

Além disso, há muitos desafios diários nas questões de gênero no sistema jurídico, conforme nos explicou a advogada Roberta Bonani. “Creio que a maior dificuldade que qualquer mulher tem para operar no sistema jurídico seja a própria estrutura que provém de anos de mercado, pois tínhamos um mercado basicamente masculino no direito. Muitas mulheres de outra geração optavam por carreiras educacionais, biológica, o que deixou o sistema jurídico “engessado” em relação à atuação das mulheres. Muitos avanços aconteceram nas últimas décadas, assim como: direito da gestante, da lactante, mas ainda há muito mais para alcançar. Minha maior dificuldade quanto trabalhar no sistema jurídico é o fato de ser mulher de um modo geral. Porém como dito anteriormente, muitas vezes esse machismo não provém das instituições públicas, mas sim da própria sociedade, dos clientes e sobretudo do mercado de trabalho. Mulheres não entram em um processo seletivo em pé de igualdade com um homem em inúmeras vezes. Mesmo assim parar não é uma opção. Só galgaremos melhores condições no mercado de trabalho, mais clientes e mais espaços em órgãos públicos se perseverarmos na luta. De Esperança Garcia até hoje já evoluímos demais, e é só o começo!”, finalizou Roberta.

A Pós-graduação em Direito das Mulheres do MeuCurso
Este curso oferece uma abordagem prática e estratégica para capacitar profissionais na defesa dos direitos das mulheres. Com coordenação das professoras Alice Bianchini e Silvia Pimentel, o programa aborda temas como:

• Violência de gênero
• Feminismo jurídico
• Saúde reprodutiva
• Igualdade no mercado de trabalho

Ao concluir a pós-graduação, você estará preparado para atuar de forma efetiva na promoção da igualdade de gênero e na defesa dos direitos das mulheres. Matricule-se agora na Pós-graduação em Direito das Mulheres e seja agente de transformação social.

Por que escolher o MeuCurso?
O MeuCurso é reconhecido pela excelência em educação jurídica, oferecendo programas atualizados e alinhados às demandas sociais. Com uma equipe de docentes renomados e uma metodologia focada na prática, garantimos uma formação de qualidade para nossos alunos. Garanta sua matrícula na Pós-graduação em Direito das Mulheres e contribua para uma sociedade mais justa e igualitária.