A aplicação da inteligência artificial (IA) no universo jurídico deixou de ser uma tendência e tornou-se uma realidade inadiável. Escritórios de advocacia de todos os portes estão incorporando ferramentas baseadas em IA para automatizar tarefas, agilizar processos e oferecer um atendimento mais estratégico aos seus clientes.

O que antes era visto como algo futurista, hoje está disponível em soluções como o ChatGPT, Claude, Gemini e outras plataformas capazes de gerar textos jurídicos, revisar documentos, identificar precedentes relevantes e até mesmo simular argumentações jurídicas. No entanto, nem todos os profissionais estão aproveitando essas ferramentas de forma eficaz, e é aí que mora o perigo.

O Erro Está na Pergunta: A Importância de Saber Usar Prompts
Você já tentou usar o ChatGPT para pedir ajuda em uma petição e recebeu uma resposta vaga, genérica ou até equivocada? Isso acontece com frequência, e não por culpa da ferramenta, mas por um erro na formulação dos prompts.

Prompts são as instruções que você dá à inteligência artificial. Quando mal formulados, eles resultam em respostas imprecisas ou fora do contexto jurídico. Por outro lado, um bom prompt considera variáveis como área do direito, tipo de ação, partes envolvidas e o tom adequado, transformando o ChatGPT em um verdadeiro assistente jurídico.

Exemplo ruim de prompt:
“Escreva uma petição.”

Exemplo eficaz de prompt:
“Escreva uma petição inicial para uma ação de indenização por danos morais, com base na jurisprudência do STJ, com enfoque na responsabilidade objetiva de uma empresa aérea.”

Esse tipo de instrução detalhada permite que a IA compreenda melhor o que é esperado e entregue um conteúdo mais próximo do que seria feito por um advogado experiente.

Riscos de Usar a IA de Forma Improvisada
Muitos profissionais têm acessado ferramentas de IA de maneira intuitiva e sem preparo, o que gera uma série de riscos:

• Criação de teses equivocadas ou irrelevantes
• Uso de jurisprudências inexistentes
• Cópias rasas que comprometem a originalidade do conteúdo
• Problemas com a LGPD e o sigilo das informações processuais

A IA é uma ferramenta, não um substituto para o raciocínio jurídico. Saber como utilizá-la de forma técnica e estratégica é o que diferencia o advogado comum daquele que se destaca em um mercado cada vez mais competitivo.

A IA Como Aliada no Dia a Dia do Advogado
Quando bem aplicada, a inteligência artificial pode revolucionar a rotina do advogado. Ela automatiza tarefas repetitivas como análise de contratos, pesquisas jurisprudenciais e formatação de documentos. Além disso, permite simulações argumentativas para construção de teses mais sólidas, inclusive considerando probabilidades de sucesso com base em dados históricos.

A IA também pode ser integrada ao atendimento ao cliente, agilizando respostas para dúvidas frequentes, organizando cronogramas de prazos processuais e auxiliando em diagnósticos preliminares de casos.

Segundo matéria publicada no ConJur, escritórios que adotam soluções tecnológicas estão conseguindo reduzir até 30% do tempo gasto com atividades operacionais, aumentando sua produtividade e competitividade no mercado jurídico.

O Que Falta Para a Advocacia Avançar com a IA? Educação.
A maior barreira para o uso estratégico da inteligência artificial na advocacia não é a tecnologia. É a falta de conhecimento técnico e metodológico de como utilizar essas ferramentas da forma certa. Por isso, o MeuCurso lançou uma especialização voltada exclusivamente para isso:

Conheça a Pós-graduação em Inteligência Artificial na Prática da Advocacia
Sob a coordenação do professor Marcelo Piton, um dos maiores especialistas em IA aplicada ao Direito no Brasil, o curso foi desenvolvido para preparar o advogado para essa nova realidade.

Principais diferenciais do curso:
• Módulo de Engenharia de Prompts Jurídicos: Aprenda a escrever comandos claros, objetivos e com linguagem técnica adequada para obter os melhores resultados da IA.

• Exploração prática das principais plataformas: Domine o uso do ChatGPT, Claude, Gemini e outras ferramentas focadas em produtividade jurídica.

• IA aplicada à rotina real da advocacia: Desde a escrita jurídica automatizada até a integração com pesquisas jurisprudenciais e análise de dados.

• Aspectos legais e éticos: LGPD, segurança da informação e limites legais do uso da IA no Direito.

A inteligência artificial pode ser a sua maior aliada ou o seu maior obstáculo. Tudo depende de como você decide se preparar. O uso estratégico de ferramentas como o ChatGPT começa com conhecimento técnico, e isso não se aprende em vídeos rápidos ou posts nas redes sociais.

Você quer dominar a tecnologia e conquistar destaque no mercado jurídico?
A hora é agora. Prepare-se com quem entende do assunto. Clique aqui e matricule-se na Pós-Graduação em Inteligência Artificial na Prática da Advocacia do MeuCurso.