2ª fase da OAB: quando falamos sobre 2ª fase, uma das dúvidas mais comuns dos examinandos é: qual área devo escolher?
Neste artigo, vamos trazer as principais questões levantadas sobre o assunto.
Quando devo escolher a área?
Primeiramente, dê preferência para decidir antes ou logo após sair o edital, pois após as inscrições não é possível alterar a área escolhida. Lembrando que apenas na repescagem é possível fazer uma alteração de área.
A 2ª fase é mais fácil?
Verdade! A 1ª fase é a mais difícil, pois nela é preciso se aprofundar em muito mais disciplinas que na 2ª. Se trata mais de conhecimento que habilidade. Já na 2ª fase, com a escolha certa da área, você tem uma maior facilidade, pois já terá afinidade e, além disso, poderá fazer consultas em materiais permitidos.
Existem áreas mais fáceis?
Mito! Todas as áreas são feitas com o mesmo grau de dificuldade. Ah, e sobre os boatos de algumas terem mais peças que outras, isso é outro mito. De acordo com as estatísticas oficiais, é possível verificar que todas possuem a mesma quantidade de petições.
Portanto, não deixe que esses comentários sejam pautas para sua escolha. Busque sempre pesquisar os dados oficiais para validar os argumentos dos comentários.
É preciso ter prática na área?
A resposta para essa é muito relativa. A 2ª fase não é sobre conhecimento ou experiência, mas sim sobre habilidade e preparação.
Mas não desconsidere as experiências que você já teve, afinal, se você já teve contato e gostou, por que não prosseguir na mesma área?
Inclusive, aqui no MeuCurso é possível descobrir qual a sua melhor área para vocação. Para fazer o teste, clique aqui.
Ok, mas quais são os primeiros passos para escolher?
Primeiramente, siga essa ordem:
1- Selecione 2 áreas que você mais tem afinidade: é o momento para desconsiderar qualquer conselho sobre qual área seguir, foque apenas nas que mais te trazem alegria e quais você mais tem habilidade para prosseguir.
2 – Considere sua bagagem de experiência: se você já fez um estágio em uma área e acabou gostando, busque manter essa área, pois é algo que você mais teve proximidade. Em casos de não experiência profissional, relembre os principais trabalhos acadêmicos que participou: quais disciplinas você se destacava?
3- Para desempatar, faça uma análise dos dados oficiais: a FGV levanta dados estatísticos de todos exames passados, a análise é muito importante para identificar em quais posições as suas áreas escolhidas estão.
Confira as estatísticas abaixo:
Como você pode observar, Direito Constitucional é a disciplina que mais tem aprovações, mas perceba que é a área com menor porcentagem de inscritos. Todavia, Trabalho e Penal são as mais queridinhas entre os inscritos, porém com os piores números de aproveitamento médio de aprovações. Ou seja, nem todas áreas preferidas são as que mais aprovam na 2ª fase.
Quais peças podem cair?
Quando falamos de peças, é muito comum encontrar pessoas que possuem um método próprio para desenvolvimento de petição, mas lembre-se: existem 4 tipos de peças previstas de aparição no exame.
O desenvolvimento da petição pode sim ser feito a partir de modelos, mas fique atento(a) quais são as peças que mais caem para estar preparado(a) no dia. Confira:
- Petição inicial;
- Defesa;
- Recursos;
- Petição simples.
Como posso me preparar para a 2ª fase?
O que vai fazer diferença na sua preparação para a 2ª fase é: como você vai obter as principais habilidades para fazer o exame. Entenda os 4 pilares mais importantes do processo:
1- Conteúdo focado: estudar para a 2ª fase não deve ser da mesma forma que da 1ª. Há a importância de estudar o direito material e o processual aplicados à resolução da peça e das 4 (quatro) questões.
2- Técnica: é necessário ter técnica para enfrentar o problema proposto nas peças-mestras e questões. Portanto, procure cursos preparatórios confiáveis para ter as melhores formas para facilitar as questões com êxito.
3- Treino: é importante fazer muitos simulados no formato da prova, pois quanto mais você treinar, mais musculatura você ganha para fazer a prova.
4- Material: afinal, você vai para a prova com o material de consulta. Nesse sentido, tenha uma legislação adequada e atualizada para a sua prova. É recomendado levar um Vade Mecum tradicional e o Mini Vade, pois ter um mais específico é sempre mais seguro.
2ª fase da OAB: Dica extra: quem está estudando para a 1ª fase já pode ter um Vade Mecum, mas procure não fazer marcações, porque durante o curso há aulas que vão auxiliar nas marcações corretas, de acordo com o edital.