O Dia Internacional da Mulher foi estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1977. A data é uma maneira de destacar e reconhecer a importância e a contribuição do sexo feminino para a sociedade.
O 8 de março se reveste de um duplo significado: tanto de celebração das conquistas, como de mobilização para firmar o que foi conquistado e definir novas metas.
Direito das Mulheres
Uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial, em 2018, mostra que serão necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e na política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para chegarem ao fim.
Ao longo da história, muitas coisas aconteceram, como:
- 1827 – Meninas são liberadas para frequentarem a escola;
- 1852 – Primeiro jornal feminino;
- 1879 – Mulheres conquistam o direito ao acesso às faculdades;
- 1910 – O primeiro partido político feminino é criado;
- 1932 – Mulheres conquistam o direito ao voto;
- 1962 – Criação do Estatuto da Mulher Casada;
- 1977 – É aprovada a Lei do Divórcio;
- 1979 – Direito à prática do futebol;
- 1988 – Primeiro encontro nacional de mulheres negras;
- 2006 – Lei Maria da Penha;
- 2015 – É sancionada a Lei do Feminicídio;
- 2018 – A importunação sexual feminina passou a ser considerada crime.
Por que essa pauta deve estar presente durante todo o ano?
Hoje, para cada 100 homens em posições de liderança em todo o mundo, há apenas 37 mulheres, mostra artigo da McKinsey. Todavia, uma pesquisa da ONU Mulheres indica que o PIB poderia crescer 26% se mulheres ocupassem mais posições de liderança, em igualdade com os homens. Segundo o jornal El País, 68% das mulheres apontam o preconceito por parte de seus chefes como um impeditivo de assumir cargos de liderança. A Revista Você S/A indicou que 34% das mulheres sofreram algum tipo de assédio no trabalho.
Segundo a ONU Mulheres, o dia internacional das mulheres é uma maneira de empoderar as mulheres para participar de todos os setores da economia é essencial para:
- Construir economias fortes;
- Estabelecer sociedades mais estáveis e justas;
- Atingir os objetivos de desenvolvimento, sustentabilidade e direitos humanos internacionalmente reconhecidos;
- Melhorar a qualidade de vida para as mulheres, homens, famílias e comunidades e impulsionar as operações e as metas dos negócios.
Assegurar a perspectiva de gênero em políticas e operações existentes, assim como gerar novas políticas e estratégias para a igualdade de gênero, requer técnicas, ferramentas e práticas. O Pacto Global das Nações Unidas (UNGC) e a ONU Mulheres elaboraram, em um processo consultivo internacional que incluiu várias partes interessadas, uma “perspectiva de gênero” por meio da qual os negócios podem investigar e analisar as atuais iniciativas, metas e práticas de elaboração de relatórios.
No livro Ensinando Pensamento Crítico: Sabedoria Prática, a escritora Bell hooks diz:
“(…) as histórias, sobretudo as histórias pessoais, são uma maneira poderosa de educar, construir uma comunidade na sala de aula.”
A causa feminina em pauta no dia internacional da mulher
Com todas as conquistas ao longo da história e comemoração do dia internacional da mulher, as mulheres ganham cada vez mais espaço, mas isso não significa que a luta chegou ao fim.
Diante disso, é primordial debater e criar habilidades e competências para promover a igualdade entre os sexos e políticas públicas para as mulheres.
A Pós-Graduação em Direito das Mulheres visa proporcionar melhor aprofundamento de todos os temas que envolvem mulheres, seja na seara familiar, política, entre outras, e você pode conferir clicando aqui.
Fonte: ONU Mulheres, UOL Notícias, Nova Escola, Futura.